Notícias / Tathiana França Nepomuceno, 42 anos, dona de casa 'Me ver sem a mama foi difícil'

Receber o diagnóstico de um câncer de mama não é fácil, principalmente num ano como 2020. No entanto, ler relatos de pessoas que enfrentaram a doença a e agora estão curadas ajuda novas pacientes a manterem as esperanças em seus processos de cura. Por isso, o EXTRA trouxe histórias de quem venceu a batalha.

— Grupos de apoio são fundamentais para a paciente se sentir acolhida, perceber que não está sozinha. Mas é importante lembrar que cada doença é única e que nenhuma história é igual à outra — afirma a oncologista Sabrina Chagas, da rede Oncologia D’Or.

O tratamento não traz só efeitos colaterais físicos, mas também psicológicos. A queda do cabelo e a retirada da mama costumam abalar a autoestima da mulher, pois impacta duas partes do corpo muito relacionadas à feminilidade.

— Manter o equilíbrio emocional da paciente é fundamental para o tratamento, pois o desenvolvimento de quadros depressivos ou de ansiedade pode fazê-la querer desistir — explica a psicóloga Alessandra Augusto.

A estimativa do Inca é que 66 mil novos casos de câncer de mama sejam diagnosticados este ano. Quanto mais precoce for a descoberta, maiores as chances de cura. Mulheres de todas as idades devem fazer o autoexame da mama pelo menos uma vez por mês. A partir dos 40 anos, é indicado uma mamografia anual. Em caso de qualquer alteração, um mastologista deve ser consultado.

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Fonte: EXTRA